DINAMIC TENSION verdades e mentiras.

DINAMIC TENSION

Muito se fala da tensão dinâmica aplicada ao encordoamento das raquetes de tênis, muita também é a falta de informação relevante a proposito e por isso vamos aqui tentar dar uma nossa opinião!

Em primeiro lugar, o que é a tensão dinâmica?

É um princípio físico que estuda as forças em movimento, o princípio de Newton, que na sua segunda lei diz:

Lex II: Mutationem motis proportionalem esse vi motrici impressae, et fieri secundum lineam rectam qua vis illa imprimitur.*

A mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida, e é produzida na direção da linha reta na qual aquela força é imprimida. É também conhecido como princípio da dinâmica.

Pois bem, querendo aplicar este princípio a uma corda de tênis montada em uma raquete poderemos assim chegar à seguinte conclusão.

O mesmo é um valor casual!

Serve basicamente ao encordoador para ter um parâmetro que as raquetes foram encordoadas iguais (mesma tensão) encordoadas em um espaço de tempo restrito, com a mesma corda, com a mesma tensão, de forma a determinar que o trabalho executado foi a regra de arte e que a tensão é a mesma para cada raquete. Qualquer outra medição efetuada em um segundo momento, após a raquete ter sido usada será meramente indicativo de algo que é inconsistente, por motivos específicos, tipo desgaste da corda diferente para cada raquete, perda de retorno energético das cordas dependendo de como a mesmo foi solicitada em cada raquete, desgaste da corda pela ação térmica, enfim não será mais possível ter parâmetros entre as diferentes raquetes.

Para determinar se aquela corda apresenta a mesma tensão em diversas raquetes precisamos definir alguns pontos fundamentais que elencaremos a seguir:

  1. A medição deverá ser efetuada em raquetes iguais, mesmo peso, mesma conservação da raquete. Raquetes com tempo de uso diferente tiveram desgastes e desfibramento diferentes, por tanto a condição de cada uma será diferente.
  2. A corda montada, deverá ser do mesmo calibre, e deverá ter sido montada na mesma máquina (lojas com maquinas diferentes até do mesmo modelo, mas diferentes, apresentarão resultados diferentes)
  3. O profissional deverá ser a mesma pessoa, cada um tem uma técnica diferente.
  4. Também o tempo de execução do encordoamento provoca diferentes resultados. Mais se toca na corda e mais o resultado poderá ser diferente.
  5. Afinal podemos afirmar que o DT é útil basicamente para jogadores de alto rendimento que precisam de uma sintonia fina, e meramente para determinar que as raquetes foram encordoadas com padrões idênticos. Partindo do princípio que assim que forem usadas perderão o parâmetro de identicidade.
  6. Para jogadores amadores o DT poderá ser uma forma de identificar um excelente encordoamento em relação a um encordoamento amador.

Se deduz portanto que de um ponto de vista prático o DT poderia se tornar contraproducente para os profissionais em caso de trabalho para jogadores amadores, podendo criar uma certa confusão para os mesmos, para os jogadores profissionais e de alto rendimento como já dito poderá ser um parâmetro que determinará que todas as raquetes estão no momento da entrega das mesmas ,encordoadas iguais , sabendo que as mesmas poderão sofrer alterações dependendo de vários fatores externos.

*de Google

Matéria de autoria de Antonio Prudente lago

Diretor da empresa TENISPROF e importador exclusivo para Brasil e América Latina da marca PROTENNIS ITALIA.